Leituras de poemas a partir dos quais as poetas irão abordar relações possíveis entre poesia e pensamento. Poesia entendida como oscilação constante entre o pensamento filosófico, a escrita do corpo feminino e sua relação com outras línguas e com materiais retirados do mundo. Poéticas cambiantes, em tensão entre a busca da linguagem e uma possível intervenção no “real”. Pensamento da e também sobre a poesia, tanto a partir da teoria e prática tradutória, quanto da possível noção de uma escrita feminina, deslizamentos e trânsito do pensamento filosófico e poético.
Simone Brantes é poeta, mestre em Filosofia e Doutora em Letras pela UFRJ. Autora de três livros de poemas publicados pela editora 7Letras: Pastilhas brancas (1999), O caminho de Suam (2002) e Quase todas as noites (2016), que recebeu em 2017 o Prêmio Jabuti. Publicou poemas e traduções de poesia em jornais e revistas como O Globo, Inimigo Rumor, Poesia sempre, Polichinello, Revista Piauí, Action Poétique, Lyrikvännen e Nuovi Argomenti. Participou de algumas antologias como: A poesia andando: treze poetas no Brasil (Lisboa/Cotovia) e Roteiro da poesia brasileira – Anos 90 (São Paulo/Global) e Simultâneos pulsando – uma antologia da poesia fescenina brasileira (São Paulo: Corsário-Satã) e O nervo do Poema. Antologia para Orides Fontela (Relicário).
Masé Lemos é professora da Escola de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio. Doutora em Letras pela Université Sorbonne Nouvelle, pesquisa sobre a poesia brasileira, francesa e portuguesa contemporânea. Integra o conselho editorial da Coleção Ciranda da Poesia da EDUERJ e atuou também na Revista Inimigo Rumor. Tradutora e poeta, publicou em diversas revistas e antologias, além dos livros Redor (7Letras, 2007), Rebotalho (Cozinha experimental, 2015), No circuito das linhas (Oficina Raquel, 2016) e Belo Horizonte boulevards (coleção Megamini – 7Letras, 2018).