O Coletivo Iluminar, desde a sua criação tem como metodologia o resgate da memória e a valorização do patrimônio imaterial do Acre, nisso trazem para o palco uma dramaturgia, observada através de um processo de pesquisa e um laboratório com os seres que vivem na enorme Amazônia Acreana (homens, mulheres, crianças, idosos…), trazem a observância do tempo desses seres, diferente, do tempo das cidades, como também a dramaturgia nesses corpos, inúmeras possibilidades de criação, capaz de trazer transformações, de vivência, de análise e de vida, sendo possível assim, uma dramaturgia amazônica e única do Acre, que reverbera muito além dos palcos, modificando vidas. Por essa razão, propõem uma discussão em forma de bate-papo, sobre a dramaturgia desse Ser Ribeirinho Amazônico Acreano, como elemento fundamental para a observação e criação, a defesa de uma dramaturgia pesquisada e observada, para finalidade não só da criação de Fiandeiro de Tempos, que é livre de padronização, saindo da “marginalidade” das beiras de nossos barrancos, enveredando pelos rios e chegando nos palcos.
Sobre o Coletivo Iluminar
Rio Branco-AC
O grupo Coletivo Iluminar criado por Victor Onofre, Jhon Gomes e Marcos Antônio, tem como compromisso de criação, produção e pesquisa o resgate da memória do Acre, trazendo suas histórias/memórias, através da valorização do patrimônio imaterial do estado do Acre e que acaba fazendo um paralelo com toda a figura amazônica que vive as margens dos rios dessa imensa Amazônia. O espetáculo Fiandeiro de Tempos circulou o Projeto Sesc Amazônia das Artes 2023, participou do XI JITOU – Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido 2024 e foi o espetáculo convidado a se apresentar na 22 Semana Nacional de Museus – Educação e pesquisa, que aconteceu de 15 a 19 de maio de 2024, no Museu dos Povos Acreanos em Rio Branco Acre.
