Inspirada na obra do escritor Dalton Trevisan, a exposição Pêndulos Circulares apresenta peças criadas por meio da técnica de decoupage, explorando a dualidade visual em frente e verso. As obras são suspensas no espaço expositivo por fios de nylon, permitindo que girem livremente, como pêndulos, evocando o movimento circular do tempo e da memória.
Cada peça, ao girar, revela nuances escondidas, remetendo às camadas complexas da escrita de Trevisan — repletas de silêncios, fragmentos e inquietações.
A proposta busca aproximar literatura e artes visuais, provocar no espectador uma reflexão onde texto e imagem se entrelaçam no espaço, criando uma experiência imersiva e sensorial para o público.
Juliana Martini
Nascida em 24 de maio de 1979 em Jaboticabal-SP, formou-se bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Brasília -UnB no ano de 2003. Destaca-se por dominar várias linguagens dentro das Artes Visuais, tendo suas obras selecionadas em 14 salões de Arte com destaque de premiações na Mostra de Arte e Juventude do Sesc de Ribeirão Preto no ano de 2001 com obras aprovadas nas categorias de Xilogravura, Fotografia, Objeto e Pintura e no ano de 2002 sendo premiada com uma exposição individual; Prêmio pelo conjunto da obra no Salão de Arte Contemporânea de Franca-SP no ano de 2001; Prêmio Aquisição Brasil Telecom no Salão de Arte Contemporânea de Toledo-PR em 2003; Prêmio Aquisição Secretaria do Estado da Cultura na Mostra de Artes Visuais Região Noroeste de Campo Mourão, 2005; Prêmio Aquisição Secretaria do Estado da Cultura na Mostra de Artes Visuais Região Noroeste de Cianorte, 2006; Prêmio Aquisição Secretaria do Estado da Cultura na Mostra de Artes Visuais Região Noroeste Terra Boa-PR em 2008.
Em 2005 constitui residência no município de Campo Mourão, tornando-se instrutora efetiva de Artes Plásticas da Fundação Cultural do município, onde ministra aulas de artes visuais, realiza montagens de exposições, curadorias, editais, palestras de artes visuais e também o desenvolvimento de design gráfico.