“Sobrevivente” é a segunda parte da trilogia iniciada com o espetáculo “Para Não Morrer”, que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Atriz em 2019. Peça investiga as origens apagadas da atriz, descendente de japoneses, que descobriu recentemente sua possível ascendência indígena e, nesse caminho, revela a história escondida das mulheres da família que vieram antes, indígenas e não indígenas. Nena Inoue é atriz, diretora e produtora há 40 anos. Trabalhou em mais de 80 espetáculos, dentre eles “O Vampiro e a Polaquinha”, “Murro em Ponta de Faca”, “Mistérios de Curitiba”, e nos projetos “Outras Leituras”, “Leituras da Ditadura”, “Curitiba Urge” e realizou quatro edições do “Curitiba Mostra”, projeto de caráter multiárea (teatro, literatura, música, performance), apresentando trabalhos de jovens artistas da cidade de Curitiba. Criou o Espaço Cênico em 1997, existente até hoje. De 2006 a 2009, foi diretora artística no Teatro Guaíra. Em 2017, estreou seu primeiro solo, “Para Não Morrer”, com sua direção e dramaturgia de Francisco Mallmann a partir da obra “Mulheres”, de Eduardo Galeano e por esta atuação recebeu o Troféu Gralha Azul 2017 e Prêmio Shell/2019 de Melhor Atriz.
Sobre Nena Inoue
Nena Inoue, atriz e idealizadora do espetáculo “Sobrevivente”. Nasceu em 1960, em Córdoba, Argentina e veio para o Brasil aos 9 anos de idade. Formada pelo Curso Permanente do Teatro Guaira/Curitiba. Artista gestora, consolidou seu trabalho em mais de quatro décadas ininterruptas de dedicação ao teatro com base na cidade de Curitiba e .participou de mais de 80 montagens teatrais. Entre as mais recentes como atriz, “Murro em ponta de faca” , direção de Paulo José (2010/17) e “Para não Morrer” (de 2017 e em repertório). Como atriz e produtora, destaca os trabalhos dos diretores Ademar Guerra, Aderbal Freire-Filho, Felipe Hirsch, Laerte Ortega, Sergio Britto, Paulo José, entre outros. E por sua direção, “Henfil Já! “(2009), “Glue Trap” (Axys Theatre Company, NY//2009), “Paranã” e “Dalton Cabaré” (2016) e “Para Não Morrer” (2017). PRÊMIOS: Troféu Gralha Azul (3) Melhor Atriz (1993/94 e 2017); Melhor Espetáculo (2) por “Romeu e Julieta para Crianças” e “Aconteceu no Brasil…”; 08 prêmios Poty Lazzarotto (entre eles Atriz e Espetáculo) por “Estou te Escrevendo de um País Distante” , dir. Felipe Hirsch. Por sua atuação em “Para não Morrer”recebeu oTroféu Gralha Azul (2017) e Prêmio SHELL 2019 Melhor Atriz. Foi Diretora Artística do Teatro Guaira (2006/09). Criou os grupos Teatroca, Cia. de Atores e de 2000 a 2009 o ACT – Ateliê de Criação Teatral, junto com Luís Melo. É fundadora e coordenadora do Espaço Cênico, atuante desde 1997. É mãe de Martin Américo de Castro e Pedro Inoue e avó de Alexandre e Otto.