Copa de 42 – O simbólico mundial nazi-fascista
O autor parte do pressuposto de que a Copa do Mundo de 1942 foi realizada – ao contrário do que registra a história. A partir daí, encadeia uma sucessão de acontecimentos, tomando como base jogos entre seleções que de fato ocorreram naquela Europa conflagrada pela 2ª Guerra. Para o jornalista e acadêmico Carneiro Neto, “Ernani Buchmann afiou os neurônios e com sua veia de notável ficcionista nos brindou com este livro extremamente criativo. Como a vida é movida de sonhos – não importa se pequenos ou grandes – ele viaja em torno do que poderia ter sido uma Copa do Mundo de 1942”. O jornalista Celso Unzelte, da ESPN e professor das Faculdades Cásper Líbero de São Paulo, acrescenta: “Eis aí a igualmente fascinante — mais, até, que isso: irresistível! — proposta deste livro de Ernani Buchmann. Sua pretensão é igualmente singela: ser mais uma dessas histórias para entreter os fãs da mitologia do futebol”. Darci Piana, na apresentação do livro, ressalta que “para o Sesc PR, a obra é um documento que merece ser colocado à disposição do público paranaense, especialmente os estudiosos de futebol. Embora seja obra de ficção, traz muitos elementos da realidade daqueles tempos sombrios. E um livro do Ernani Buchmann é sempre revelador, curioso e bem humorado”. Sobre o campeão do torneio, Celso Unzelte deixa a pergunta no ar: “Quem ganhou a Copa de 1942? Todos nós, com este livraço do Ernani Buchmann”. A obra tem projeto gráfico e capa de Bira Menezes.
Ernani Buchmann é jornalista, escritor, advogado e consultor de comunicação. Foi repórter, editor, cronista, comentarista de diversos jornais, rádios e emissoras de TV no Paraná, diretor-executivo da Fundação Cultural de Curitiba e membro do conselho da Fundação Teatro Guaíra. Ocupante da Cadeira nº 2 da Academia Paranaense de Letras, foi seu presidente entre 2017 e 2021. Tem mais de 20 livros publicados, entre os quais “Quando o Futebol Andava de Trem”, sobre os clubes surgidos das estradas de ferro, “Sumiços Delirantes”, roteiro de longa-metragem em fase de produção, a ser dirigido por Neville d’Almeida, e “Tiranos”, premiado pela Academia Catarinense de Letras como o melhor ensaio publicado em 2020.