Estar desnorteado e desmotivado é parte do fazer artístico e também parte do momento que estamos vivendo. Para isso, é necessário voltar à superfície, tomar fôlego e repensar a rota. De novo e de novo.
A exposição “Três pedras n’água para um círculo perfeito” inaugurou em Janeiro de 2020 como a etapa final do Projeto Permanente de Desenvolvimento e Experimentação em Artes Visuais do Sesc Paço da Liberdade. Durante encontros semanais mediados pelo corpo técnico da unidade, a curadora Marina Ramos, o arte-educador Bruno Ferreira e os artistas Cristine Siqueira, Diogo Duda, Douglas Figueira Scirea, Efigenio Pavei, Everton Leite, Larissa Barddal Fantini, Mariana Midori, Matheus Hartman, Rafael Benaion e Yasmin Kozak se reuniram presencialmente a fim de discutir sobre seus próprios trabalhos, a curadoria e as ações educativas da exposição.
A partir dessa experiência coletiva, o grupo percebeu o processo criativo como um mergulho, uma ação sem sentido, direção ou finalidade, como se alguém tentasse formar um desenho de um círculo perfeito jogando pedregulhos na água.
