15/08/2025 | 19h às 20h
Museu Oscar Niemeyer - MON
Esse encontro entre Fabiana Faversani, Augusto Massi e Caetano Galindo promete ser uma oportunidade rica para explorar a obra de Dalton Trevisan sob novas perspectivas, pois cada um deles traz uma contribuição única sobre o ilustre vampiro de Curitiba.
Juntos, trazendo à luz aspectos muitas vezes negligenciados da obra de Trevisan. Será uma excelente oportunidade para fãs e estudiosos da literatura brasileira.
Fabiana Faversani é pesquisadora da obra e do acervo do escritor Dalton Trevisan. Integra o Conselho Editorial da edição da obra completa do autor pela Todavia, reedita livros fora de catálogo ou esgotados, organiza novas edições, exposições e antologias.
Augusto Massi é um poeta, jornalista, editor e professor universitário de São Paulo que se destaca por sua atuação multifacetada na cultura brasileira. Sua carreira é marcada por quatro frentes complementares. Como jornalista, ele trabalhou em grandes veículos como a Folha de S.Paulo, onde entrevistou poetas renomados e organizou a vinda de Jorge Luis Borges ao Brasil. Na área editorial, dirigiu coleções inovadoras como a Claro Enigma e foi editor-chefe na Cosac Naify, contribuindo para a modernização do setor. Sua obra poética inclui livros como Negativo (1991), de lírica intimista, e Gabinete de curiosidades (2016), que aborda a crítica social. Atualmente, é professor na Universidade de São Paulo (USP), onde ministra cursos sobre literatura brasileira moderna e contemporânea. Massi é reconhecido por seu trabalho coeso, que une a escrita literária, a pesquisa e a atuação editorial para impulsionar a poesia no Brasil.
Caetano W. Galindo nasceu em 1973, em Curitiba, onde mora com dezenas de instrumentos musicais carentes, milhares de livros não lidos, um Leopoldo canino e uma esposa que não merece. É professor titular da Universidade Federal do Paraná. Traduziu mais de sessenta livros, do italiano, do romeno, do dinamarquês e muito principalmente do inglês. Há mais de vinte anos se dedica a estudar e traduzir a obra de James Joyce. Traduziu também T. S. Eliot, J. D. Salinger, Thomas Pynchon, David Foster Wallace, Lewis Caroll, Ali Smith e Alice Munro. Ganhou os prêmios Jabuti, APCA, Paulo Rónai (Academia Brasileira de Letras) e foi finalista do Prêmio Rio de Literatura. É autor de “Sim, eu digo sim: uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce” (2016), “Latim em pó: um passeio pela formação do nosso português” (2023) e “Na ponta da língua: o nosso português da cabeça aos pés” (2025), além de livros de contos, poesia e teatro. “Lia”, seu primeiro romance, foi publicado em 2024, meses depois da estreia de sua peça, “Ana Lívia”, no Teatro Anchieta, em São Paulo. Em 2025 fez, com Daniela Thomas, a curadoria da exposição “Fala, Falar, Falares”, no Museu da Língua Portuguesa. É pai de sua própria Beatriz.