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Paraná
Exposição
Exposição

Exposição de telas "Dalton Trevisan 100 Anos", por Celso Parubocz

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De 13/08 a 17/08/25 | 9h às 21h

Sesc Estação Saudade

Gratuito

Nasceu em Curitiba em 14 de junho de 1925 e morreu em 9 de dezembro de 2024. foi um advogado e escritor brasileiro, famoso por seus livros de contos, especialmente O vampiro de Curitiba, e por sua natureza reservada.

Quando era estudante de Direito, Trevisan costumava lançar seus contos em modestos folhetos. Liderou o grupo literário que publicou, entre 1946 e 1948, a revista Joaquim. O nome, segundo ele, era “uma homenagem a todos os Joaquins do Brasil”. A publicação tornou-se porta-voz de uma geração de escritores, críticos e poetas. Reunia ensaios assinados por Antonio Cândido, Mário de Andrade e Otto Maria Carpeaux e poemas até então inéditos, como O caso do vestido, de Carlos Drummond de Andrade. A revista também trazia traduções de Joyce, Proust, Kafka, Sartre e Gide e era ilustrada por artistas como Poty, Di Cavalcanti e Heitor dos Prazeres. Inspirado nos habitantes da cidade, criou personagens e situações de significado universal, em que as tramas psicológicas e os costumes são recriados por meio de uma linguagem concisa e popular, que valoriza os incidentes do cotidiano sofrido e angustiante.

Publicou também Novelas nada exemplares (1959) e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Como era de se esperar, enviou um representante para recebê-lo. Isolado dos meios intelectuais e concorrendo sob pseudônimo, Trevisan conquistou o primeiro lugar do I Concurso Nacional de Contos do Estado do Paraná, em 1968.

Escreveu A Guerra Conjugal, posteriormente transformado em um premiado filme, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. Em 1994 publicou Ah, é?, obra-prima do estilo minimalista. Seu único romance publicado é A polaquinha. É reconhecido como um importante contista da literatura brasileira por grande parte dos críticos do país. Entretanto, era avesso a entrevistas e exposições em órgãos de comunicação social, criando uma atmosfera de mistério em torno de seu nome. Por esse motivo recebeu a alcunha de “Vampiro de Curitiba”, nome de um de seus livros.

Assinava apenas “D. Trevis” e não recebia a visita de estranhos. Foi eleito por unanimidade vencedor do Prêmio Camões de 2012, ano em que também recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.

As capas dos livros de Dalton Trevisan foram criadas pelo próprio autor, de acordo com o site da Editora. Ele era conhecido por seu envolvimento em todas as etapas da produção de seus livros, incluindo a escolha das capas, que apresentam um estilo minimalista e sombrio; tornaram-se icônicas, assim como a sua obra, que explora temas urbanos e a natureza humana com ironia e profundidade. Dalton deixou um legado com mais de 60 obras publicadas.

Serviço:

Data e Horário:
De 13/08 a 17/08/25 | 9h às 21h
Endereço:
Rua Fernandes Pinheiro, 77 - Centro
Ingressos:
Exposição gratuita
Sesc Estação Saudade:
Este evento faz parte de

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