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Saúde e Alimentação: Dicas de Saúde,  Educação em Saúde
Saúde e Alimentação: Dicas de Saúde,  Educação em Saúde

Previna-se do coronavírus

ORIENTAÇÕES GERAIS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Lave as mãos com frequência, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.

Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço (preferencialmente descartável) ou com o braço, e não com as mãos.

Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas e fique em casa até melhorar.

Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.

Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.

Evite aglomerações e mantenha os ambientes ventilados.

O uso de máscara cirúrgica não está indicado para toda a população, mas apenas para os casos suspeitos e/ou confirmados de infecção e para as pessoas e profissionais que terão contato com este paciente.

Veja aqui outras dicas do​​​​​​​Ministério da Saúde.

LAVE SEMPRE AS MÃOS

O Serbem sugere um passo a passo para a correta lavagem das mãos. Confira:

  • Use a quantidade de sabão suficiente para que a espuma cubra toda a superfície das mãos (lembre-se de tirar os anéis). A água sozinha, neste caso, não é o suficiente para eliminar vírus e bactérias.
  • Dedique 15-20 segundos só no ato de esfregar. O ritual completo deve durar cerca de 50 segundos.
  • Capriche na limpeza do espaço entre os dedos e esfregue também o dorso e o punho.
  • Se estiver em ambientes coletivos, prefira secar com toalha descartável.
  • Caso a torneira não seja automática, use a tolha de papel para fechá-la ou lave também a torneira antes de lavar as mãos.
  • Vale também fazer sempre a limpeza com álcool gel 70%.
  • Lave as mãos ​​​​​​​antes e após o preparo de alimentos; antes de comer; antes e após tratar qualquer machucado, principalmente em crianças; antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes.

Como lavar bem as mãos?

ATENDIMENTO MÉDICO

Segundo informação da Amil, todos os seus hospitais de emergência estão seguindo protocolo preconizado pelo Ministério da Saúde e aptos para o atendimento dos casos suspeitos.

TRATAMENTO

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. Caso haja contaminação ou suspeita, é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo, o uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).

COMO CONSIDERAR CASO SUSPEITO?

Até o momento, são considerados casos suspeitos do novo coronavírus aqueles de pacientes com sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar, que tenham viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas (China, Hong Kong, Macau, Taiwan, Japão, Malásia, Singapura, Coreia do Sul, Tailândia, Vietnã, Nepal, Camboja, Sri Lanka, Emirados Árabes, Índia, Filipinas, Rússia, Irã, Bahrein, Omã, Kuwait, Iraque, Paquistão, EUA, Canadá, México, França, Áustria, Alemanha, Finlândia, Suécia, Suíça, Bélgica, Croácia, Itália, Reino Unido, Espanha, Grécia, Geórgia, Macedônia do Norte, Noruega, Romênia, Austrália, Egito, Argélia), ou que teve contato próximo com alguém com quadro suspeito e/ou confirmado para o coronavírus. Sugere-se que, no momento, sejam evitadas viagens para esses países.

App para celular

O Ministério da Saúde lançou um aplicativo para celular chamado Coronavírus-SUS, com o objetivo de conscientizar a população sobre o novo vírus. Entre as principais funcionalidades estão: diversos informativos (prevenção, sintomas…) e notícias do ministério e mapa indicando unidades de saúde mais próximas.

Conforme indicado pelos colegas nos comentários ao fim deste texto, o app pode ser baixado na AppleStore e na Google Play.

Notícia publicada em 5/2/2020

Um novo vírus vem ocupando as manchetes dos jornais mundiais: é o coronavírus (2019 n-CoV), recentemente identificado na China e causador de infecções respiratórias em pessoas e animais.

Até o fim de janeiro, quase 18 mil pessoas em 25 países de 4 continentes já haviam sido infectadas com o coronavírus. O Brasil segue com 16 casos suspeitos de coronavírus (até domingo, 2/2), segundo Ministério da Saúde. Metade dos pacientes está em São Paulo. Há suspeitas também no Ceará (1), Paraná (1), Santa Catarina (2) e Rio Grande do Sul (4). Outros dez casos foram descartados: Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), São Paulo (2), Paraná (1), Santa Catarina (2) e Rio Grande do Sul (3).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a epidemia do novo coronavírus é uma emergência de saúde internacional. Com isso, o órgão reconheceu que o vírus representa um risco não só na China, onde ele surgiu no fim de 2019, mas no mundo todo.

Para nos auxiliar com informações sobre esse novo vírus, a Gerência Executiva de Saúde (Serbem) esclarece as dúvidas mais frequentes, reunidas pelo Ministério da Saúde.

O que é o novo coronavírus?

Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.

Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Qual a sua forma de transmissão?

Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. As investigações estão em andamento, mas a disseminação está ocorrendo e pode ser de forma continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos.

Quais os principais sintomas?

Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Os sintomas podem incluir também espirros e dor de garganta.

Qual é a diferença dessa doença para uma gripe, já que os sintomas são parecidos?

No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo novo coronavírus em comparação com os demais vírus.

Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local.

Como se prevenir?

Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como realizar frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir alimentos; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Além disso, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados, e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.

Lave sempre as mãos

Como é definido um caso suspeito de coronavírus?

O paciente precisa possuir o critério clínico, que é febre acompanhada de sintomas respiratórios, e atender uma das três situações: ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para a província de Hubei, com o epicentro em Wuhan, e a província de Guangdong, na China, ou ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado.

​​​​​​​Outras informações nosite do Ministério da Saúde​​​​​​​