A Oficina de Interpretação para Cinema tem objetivo é aproximar profissionais de teatro e de cinema para que mais atores possam trabalhar em projetos para cinema e TV. Para participar da Oficina não é necessário ter experiência anterior de atuação:
O curso é totalmente prático. A partir de conceitos e experiências de cineastas como Ingmar Bergman, Elia Kazan, John Cassavetes e Krzysztof Kieslowski, são realizados exercícios com os atores sempre em dupla. As cenas são escritas especialmente para cada edição da oficina. Nos três primeiros dias de aula, os alunos ensaiam as cenas, contando com a direção do professor. No quarto dia, os exercícios são gravados por uma câmera e por equipamento profissional de áudio. No quinto e último dia, os exercícios são vistos e analisados pelo professor.
Método: ao longo das aulas, serão trabalhados os seguintes tópicos: A compreensão do ator diante da dramaturgia apresentada; A relação do ator diante da câmera: sua expressão física, vocal e o seu olhar; Técnicas do ator: ações de controle x descontrole, consciência x inconsciência; Diferentes escolas: Lee Strasberg, Stella Adler, Sanford Meisner; Estudos para o ator: leituras, filmes, outras linguagens – a arte de observar; A construção da linguagem cênica diante da câmera: vontade de imersão x o incidental.
Sobre os ministrantes
Rodrigo Grota:
Nasceu em Marília (SP) em 1979 e desde 1997 vive em Londrina. Dedica-se a projetos em Cinema, Literatura & Teatro. Entre seus filmes, destaque para os longas Leste Oeste (2016), Isto (não) é um Assalto (2018) e Passagem Secreta (2021), além dos curtas que integram a Trilogia do Esquecimento (2005–2010). Seus filmes conquistaram mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais, com difusão em mais de 15 países, incluindo sessões especiais na Cinemateca Francesa e no Japão. Para a TV, dirigiu os documentários Andrea Tonacci (2013), O Nadador – A História de Tetsuo Okamoto (2014), além das séries Super Família (2019) e Cientistas Brasileiros (2022). Especialista em Filosofia, Mestre e Doutor em Literatura pela UEL, é também pesquisador e professor, tendo criado e coordenado o Instituto Kinoarte (2003–2013), a Revista Taturana (2007–2012), Mostras de Cinema e Oficinas. Desde 2014, é sócio da produtora Kinopus. Em 2018, criou o Dramátika, Núcleo Experimental de CineDramaturgia. Em 2019, lançou o livro Anotações para o leste. Em 2020 foi o dramaturgo e diretor da peça O Homem de Costas. No momento, prepara-se para novos projetos em Cinema (Quase Inverno, O Homem Crocodilo) e TV (Noite e Dia, Dramaturgias, Libertárias).
Guilherme Peraro:
Produtor, sócio-fundador da Kinopus, roteirista e diretor. Bacharel em Engenharia Civil e especialista em Gestão de Projetos. Produtor dos longas Leste Oeste, Isto (não) é um Assalto!, Passagem Secreta e Las Preñadas, das séries de TV Brincando com a Ciência, Super Família e Cientistas Brasileiros; e de variados curtas, entre eles os filmes que integram a Trilogia do Esquecimento (Satori Uso, Booker Pittman, Hauro Ohara), a coprodução com a França Mister H, e os docs Andrea Tonacci (Canal Brasil) e O Nadador (ESPN). Diretor dos curtas-metragens Pressa, Parque Guanabara e Os Tiranos não Passeiam. Corroteirista do curta Parque Guanabara e do longa Sertão de Sangue e roteirista de Os Tiranos não Passeiam. Coordenador da Mostra Londrina de Cinema (atual Festival Kinoarte de Cinema) até 2013 e dos festivais Mapa- Piá (até 2005) e Festival de Cinema da Lapa (até 2010). Participante do Núcleo de Audiovisual de Londrina (NAV), diretor do Siapar (Sindicato da Indústria do Audiovisual do Paraná) e atual presidente do Arranjo Produtivo Local do Audiovisual de Londrina e Região (APL Audiovisual).