Documentário sobre o sergipano, ex-marinheiro, pugilista e empregado doméstico, Arthur Bispo do Rosário, acidentado de trabalho pela Viação Excelsior (subsidiária da Light). Interno número 01662 daquele que chegou a ser o maior manicômio das Américas durante os anos 1960, a Colônia Juliano Moreira, no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Sob o diagnóstico único de esquizofrênico paranoico desde seus presumíveis 29 anos de idade, em 25 de janeiro de 1939. O legado de Bispo, com mais de 1.000 peças entre bordados, estandartes, “assemblages”, roupas, esculturas, arquivos e anotações, começou a ser conhecido fora do manicômio a partir de uma reportagem do jornalista Samuel Wainer Filho para o programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, em 18 de maio de 1980, cuja pauta inicial era denunciar os maus-tratos sofridos pelos internos psiquiátricos. Dois anos depois, foi convencido a permitir que algumas de suas peças saíssem do manicômio para integrarem a exposição coletiva “À margem da vida”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, junto com trabalhos praxiterapêuticos de presidiários, menores infratores, idosos e alguns outros pacientes psiquiátricos.
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