Uma discussão sobre como a literatura pode contribuir para desconstrução de preconceitos, garantir visibilidade trans e a pluralidade dos corpos femininos.
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Amara Moira é uma das grandes referências brasileiras de ativismo feminista e da comunidade lgbtqia+ brasileira. Nascida e criada em Campinas, defendeu doutorado em teoria literária pela Unicamp em 2018, e com isso tornou-se a primeira mulher trans a obter o título pela referida universidade usando seu nome social. Foi neste período também seu processo de transição de gênero. É autora do livro autobiográfico “E se eu fosse puta” (hoo editora, 2016); do capítulo “Destino amargo”, incluído na obra Vidas Trans – A coragem de existir (Astral Cultural, 2017); e do monólogo em pajubá “Neca”, publicado na antologia A Resistência dos vagalumes (Nós, 2019) e reimpresso aqui pela primeira vez em volume solo.
Camila Fontes é atriz, iluminadora cênica, livreira e comunicadora de rádio. Na sua trajetória artística tem como característica a experimentação de linguagens e poéticas teatrais, com foco no trabalho sobre imagens, presença, voz e dramaturgia da atriz e da cena. Fundadora, produtora e integrante do TOU teatro, grupo que se apresenta como um importante núcleo de pesquisa em artes da cena na cidade de Londrina, se debruça em processos pedagógicos e de fermentações artísticas. Formada em artes cênicas (Uel), propaganda e marketing (UNOPAR) e especialista em práxis e discurso fotográfico também pela UEL, e mestre em artes da cena na UNICAMP.
