Neste Ciclo de Conversas, temos a oportunidade de ouvir duas das mais importantes escritoras de nossa literatura, promovendo reflexões sobre a diversidade do pensamento e da valorização da cultura.
Lubi Prates e Cidinha da Silva têm escrito obras importantes e que fomentam o debate sobre o lugar de artistas negros no cânone.
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Sobre as autoras:
LUBI PRATES é poeta, tradutora, editora, curadora de literatura e doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento Humano (USP). Escreveu os livros “Coração na Boca”, “Triz” e “Um Corpo Negro” (bolsa de criação e publicação de poesia pelo Programa de Ação Cultural). Esta última obra está em processo de publicação na Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Espanha e França, além de ter sido finalista do 61º Prêmio Jabuti e do 4º Prêmio Rio de Literatura. Também já publicou plaquetes, antologias e revistas nacionais e internacionais. Sócia-fundadora da nosotros editorial, edita a revista literária Parênteses e dedica-se a ações que combatem a invisibilidade de mulheres e negros.
CIDINHA DA SILVA é escritora e editora. Graduada em História pela UFMG e doutoranda no DMMDC da Universidade Federal da Bahia. Tem dezessete livros de literatura publicados, entre eles Um Exu em Nova York, que recebeu o Prêmio Clarice Lispector (categoria contos) da Fundação Biblioteca Nacional em 2019; e Explosão Feminista, do qual é coautora e foi finalista do Prêmio Jabuti (2019) e recebeu o Prêmio Rio Literatura 4ª edição (categoria ensaio). Participa da coletânea Questão de pele, composta por contistas brasileiros que tematizaram o preconceito racial (2009). Tem textos traduzidos e publicados em alemão, catalão, espanhol, francês, italiano e inglês. É uma das 100 autoras e autores negros cuja obra foi analisada na coletânea Literatura e Afrodescendência: antologia crítica (Org. Eduardo Assis, Editora UFMG, 2011). Sua fortuna dramatúrgica abarca os textos Sangoma, Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas e Os coloridos. Contabiliza mais de 50 artigos e ensaios envolvendo os temas relações raciais, gênero, juventude e educação, publicados prioritariamente no Brasil no período de 1992 a 2006, mas também na Itália, Reino Unido, Costa Rica, Uruguai e Estados Unidos.
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