Esperança Garcia foi uma mulher brasileira, negra e escravizada. Em 6 de setembro de 1770, ela escreveu uma carta ao governador da Capitania denunciando a violência e maus-tratos sofridos por ela, sua família e demais escravizados. Descoberta no Arquivo Público do Piauí em 1979 pelo antropólogo Luiz Mott, esta carta se tornou um símbolo da resistência nos movimentos negros. Dividido em quatro partes, o documentário estrutura imagens que pensam a realidade atual – nos quilombos e nas cidades – propondo, com isso, uma dupla codificação (existencial e política) relativa à luta por direitos civis. Tendo uma artista do porte de Zezé Motta como eixo organizador, estabelece também uma conversa-debate com outras cinco mulheres negras sobre esta carta e sua atualização para os dias de hoje. Em 2017, Esperança Garcia foi considerada pela OAB estadual a primeira advogada do Piauí e, em 2022, reconhecida pelo Conselho Pleno da OAB/Nacional como a primeira advogada do Brasil.
Ficha Técnica resumida:
Roteiro | direção DOUGLAS MACHADO numa produção DOUGLAS MACHADO, GARDÊNIA CURY produção executiva GARDÊNIA CURY pesquisa e reescrita da carta de Esperança Garcia MARIA SUELI RODRIGUES DE SOUSA direção de arte DAVID CURY direção de fotografia BRENO CÉSAR som direto | desenho de som | trilha sonora DANILO CARVALHO mixagem DANILO CARVALHO, LUCAS COELHO montagem DOUGLAS MACHADO, RICARDO ODO [KODÓ] colorização RICARDO ODO [KODÓ] assistente de montagem | finalização EDUARDO CRISPIM
com
ZEZÉ MOTTA
TINA RIBEIRO
CHITARA SOUSA
LUÍZA MIRANDA
CATARINA SANTOS
REGINA SOUSA