14/08/2025 | 19h30 às 21h
Unespar
Nesta mesa que reúne algumas das principais poetas brasileiras hoje, falaremos sobre como a produção poética se torna um lugar de expressão para o corpo e para a política.
Angélica Freitas é gaúcha. Antes de embarcar no mundo da literatura, viveu do jornalismo. Formada pela UFRGS, trabalhou na capital paulista até que a sua carreira enveredou por outros rumos. Tornou-se um dos principais nomes da poesia contemporânea brasileira, que ganhou notoriedade por escrever com temática feminista. A partir de 2006, Angélica deixou São Paulo e experimentou temporadas e residências artísticas na Holanda, Bolívia e Argentina. Atualmente, vive em Berlim. É autora dos premiados Rilk Shake (CosacNaify e 7Letras, 2007); O útero é do tamanho de um punho (Cosac Naify e Cia. das Letras, 2012); Canções de atormentar (Cia. das Letras); além do recente Mostra monstra (Círculo de Poemas).
Mar Becker tem formação em filosofia, é gaúcha e mora em São Paulo. A mulher submersa, seu primeiro livro (2020), recebeu o Prêmio Minuano e foi finalista do Prêmio Jabuti. Em 2023, publicou o livro Sal, pela Assírio & Alvim, com uma edição portuguesa, com o qual venceu o Prêmio Ages de Livro do Ano (Associação Gaúcha de Escritores), e foi finalista do Prêmio da Academia Rio-grandense de Letras. Com seu terceiro livro, Canção Derruída, entrou para o catálogo da Assírio & Alvim, do Grupo Porto Editora, em Portugal. Em 2024 lançou a obra Cova profunda é a boca das mulheres estranhas (Círculo de Poemas) e em 2025 lança Noite devorada, pela mesma editora.