O dia 25 de novembro é reconhecido como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, uma data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar sobre a necessidade de ações urgentes no combate à violência de gênero. A campanha UNiTE by 2030 to End Violence Against Women, lançada em 2008 pela Secretaria-Geral da ONU, adota o lema “Alaranjar o mundo: acabar com a violência contra as mulheres, agora”, usando o laranja como símbolo de um futuro mais iluminado e livre de violência.
Esse chamado ganha ainda mais relevância quando observamos os seguintes dados alarmantes:
• 1 em cada 3 mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual ao longo da vida;
• Durante a pandemia de Covid-19, a violência doméstica intensificou-se, com aumento de feminicídios e agressões;
• No Brasil, apesar de avanços como a Lei Maria da Penha, o país ainda está entre os que apresentam os maiores índices de homicídios femininos no mundo.
Fontes: ONU Mulheres, Human Rights Watch, Mapa da Violência, Atlas da Violência.
O que é violência contra a mulher?
A violência contra a mulher é definida como qualquer ato baseado no gênero que cause dano físico, sexual, psicológico, ou resulte em ameaças e privação da liberdade, seja em espaços públicos ou privados.
As formas mais comuns incluem:
Violência física: agressões corporais.
Violência psicológica: controle, humilhação, chantagem e ameaças.
Violência moral: difamação, calúnia e injúria.
Violência sexual: estupro, assédio, coerção e abuso.
Violência patrimonial: retenção ou destruição de bens, documentos e recursos financeiros.
Por que precisamos agir?
A violência contra mulheres e meninas tem impactos devastadores na saúde física, mental e emocional das vítimas, além de gerar sérias consequências sociais e econômicas. No Brasil, iniciativas como a campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica são importantes ferramentas para ampliar o acesso à denúncia e à proteção, permitindo que as vítimas busquem ajuda de forma discreta e segura.
Como ajudar?
Denuncie: Ligue para o 180 (Central de Atendimento à Mulher). Em casos de emergência, ligue para o 190 para acionar a polícia.
Apoie campanhas: Participe de eventos de conscientização e compartilhe informações nas redes sociais.
Eduque-se e dialogue: Combata estereótipos de gênero e questione atitudes que perpetuam desigualdades.
Acolha e oriente: Ouça e apoie mulheres que estejam enfrentando situações de violência.
Não se cale. Rompa este ciclo.
Vamos juntos construir um mundo onde o respeito, a equidade e a segurança sejam direitos garantidos para todas.
#ViolênciaNÃOéAmor #ControleNÃOéRespeito #AbusoNÃOéAfeto