O Sesc Portão, em Curitiba, receberá a 3ª edição do Campeonato Brasileiro de Jovens de Bocha Paralímpica, o Paracopa Sesc, no período de 16 a 20 de abril. Jovens talentos de todo o Brasil vêm para o evento que promete competitividade e a busca pela excelência no esporte adaptado de alto rendimento.
A competição voltada à base contará com a presença de 67 atletas de ambos os sexos, de 13 a 20 anos de idade, oriundos de São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Acre, Rondônia, Pará, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.
A Paracopa Sesc é realizada em parceria com a Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE), órgão regulador da modalidade, sendo uma das etapas do processo de avaliação para definição do elenco que irá compor a Seleção Brasileira de Jovens que representará o Brasil em competições internacionais no ano de 2024. A promoção é da RPC.
Programação
No dia 16, às 14h, será realizada a cerimônia de abertura e início dos jogos no ginásio do Sesc Portão, que contará com quatro quadras para a competição. De 17 a 20, os jogos serão realizados a partir das 8h. A cerimônia de premiação será no dia 20, às 14h. O evento é gratuito e aberto ao público.
Paranaenses na competição
A 3ª edição do campeonato vai contar com a participação de sete paranaenses representando quatro clubes do estado: Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Associação dos Deficientes Físicos de Campo Largo (ADFCL), União Metropolitana Paradesportiva de Maringá (UMPM) e a Associação Toledana de Esporte e Cultura (ATEC). Os paratletas são:
Milena Gaio Penter – BC4 – Feminino – ADFP
Lucas Miguel Rega Rodrigues – BC2 – Masculino – ADFP
Gustavo Henrique Costa Do Amaral – BC2 – Masculino – ADFP
Luan Gabriel Rega Rodrigues – BC3 – Masculino – ADFP
Gabriel Willian Pereira – BC3 – Masculino – ADFCL
Renan Jesus Viana Dos Santos – BC4 – Masculino – ATEC
Kaue Henrique Ribeiro De Souza – BC4 – Masculino – UMPM
Bocha Paralímpica
Considerado um jogo de estratégia, a bocha é uma modalidade que abre portas para pessoas com grau severo de comprometimento motor e/ou múltiplo e está presente em mais de 50 países, sendo praticado no Brasil desde 1970. Pode ser jogada individualmente, em duplas ou em equipes, e é mista – homens e mulheres competem juntos e igualmente. Além de atletas com paralisia cerebral, também podem participar pessoas com outras deficiências, desde que tenham o grau de deficiência exigido e comprovado.
Os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar 12 bolas coloridas (azul e vermelha) o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes no caso dos atletas com maior comprometimento. O esporte exige habilidade e eficiência, além, é claro, das técnicas e táticas adequadas dos atletas para vencer a disputa.