O escritor e tradutor W. Teca recebe o público para sessão de autógrafo da sua mais recente publicação “Mel mais doce que o sangue” e junto à editora Lua Bueno Cyríaco (Laboralivros) para a promoção de sua tradução “O romance havaiano de Laieikawai”.
A ação compõe a programação da 43ª Semana Literária Sesc & Feira do Livro e a participação é gratuita e livre para todas as idades.
Sinopse “Mel mais doce que o sangue”: o que fazer quando a paranoia toma conta de nossa cabeça? Drogas? Crime? Fuga? Em sua noveleta, o poeta William Teca nos guia (tal qual um Virgílio seguido por Dante) por uma Curitiba pulp, decadente, periférica e com figuras antagônicas durante toda a narrativa. Marlene, Barba, Marta, Íris, Epaminondas, Sorayão e o próprio narrador. Fugindo, mas nem tanto, das dores e das doses de uma vida bandida, o herói/narrador sai em busca de seu amigo desaparecido sem deixar rastros. Mesmo que se meta em problemas maiores com a polícia (inclusive, retratada aqui de forma deliciosamente caricata), o que confere o toque noir de Mel mais doce que o sangue, o narrador transita meio que à deriva pela cidade, olhando para os lados, mas sem medo. Tome seu Pepto-Bismol e se perca por esta Curitiba longe daquela dos cartões-postais.
Junto ao lançamento de seu livro autoral, será o lançamento do livro “O romance havaiano de Laieikawai”, onde assina a tradução.
Sinopse de “O romance havaiano de Laieikawai”: narra a saga de uma chefe nativa de alto nível e a sua deificação final entre os deuses. A história foi transmitida oralmente desde os tempos antigos pelos contadores de histórias havaianos sob a forma de um kaao, uma narrativa ensaiada em prosa intercalada com canções.
Foi escrito por um nativo havaiano, de nome Haleole, que esperava assim despertar nos seus compatriotas o interesse pela genuína narração de histórias nativas, baseadas no folclore de seu povo e preservando e exaltando os seus antigos costumes.
Em sua trama cheia de reviravoltas e situações fantásticas, o leitor acompanha principalmente a vida da princesa Laieikawai, porém, trata-se de um romance com vários personagens intimamente ligados à historia e cultura polinésia, em um texto que preserva o pensamento e maneirismos da cultura havaiana.
Tradutor/autor
Crosué de Oliveira (William Teca) nasceu em Curitiba, em 1975. Passou pelas áreas de Letras e Filosofia da UFPR. Trabalhou como professor, mediador de leitura, redator e editor; também executa trabalhos de tradução. Traduziu junto à Laboralivros, além de vários contos, os títulos “O caso ao lado, Anna Katharine Green” (Urso, 2022), “A filha de Hagar, Pauline Hopkins” (Urso, 2021) e “O romance havaiano de Laieikawai, S. N. Haleole” (Urso, 2024). Também é autor dos livros: “sinistros insones” (Urso, 2017), “dois contos” (BuruRu, 2019) e “meia com amargo” (Kotter, 2020), “Caderno felino do suicida” (Urso, 2021), “Descartatau” (Urso/Kotter/Zouk, 2021) e “Mel mais doce que o sangue” (BuruRu, 2024).