Confira as respostas para algumas perguntas frequentes sobre a dengue. Compartilhe as informações e ajude a prevenir a doença!
NENHUMA MEDIDA DE PREVENÇÃO SUBSTITUI A ELIMINAÇÃO DOS CRIADOUROS
Impedir o nascimento de novos mosquitos é a medida mais eficaz na prevenção à dengue.
Repelentes
Os repelentes apenas impedem que o mosquito se aproxime das pessoas durante o tempo de eficácia do produto. Esse tempo de duração pode ser diferente para cada fabricante.
Dessa maneira, os repelentes não matam o Aedes aegypti ! Portanto, ainda é preciso eliminar os criadouros.
Inseticidas
Os inseticidas domésticos possuem pouca eficácia na eliminação do mosquito da dengue, pois matam apenas os mosquitos mais fracos. Os mais resistentes não são atingidos pelos componentes deste inseticida. Utilizando somente o inseticida como principal arma para combater a Dengue, acabamos selecionando os mosquitos mais resistentes que continuam contaminando as pessoas. Por isso, a remoção de criadouros deve ser a principal medida a ser feita.
Telas
As telas são consideradas barreiras para proteção mecânica das picadas dos mosquitos. São boas medidas, que podem ajudar na prevenção das picadas, mas o mosquito ainda pode entrar por outras vias e a picada acontecer no momento de trânsito das pessoas para dentro ou fora do espaço com a tela.
Por esse motivo a remoção mecânica dos focos e criadouros do mosquito é fundamental para que o Aedes aegypti seja eliminado.
APRENDA A ELIMINAR OS FOCOS DE REPRODUÇÃO
Além de eliminar a água parada, alguns objetos exigem limpeza adequada e outros cuidados para evitar que se tornem criadouros do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti podem resistir por longos períodos, mesmo sem contato com a água, e eclodir quando as chuvas voltarem. Por isso, é preciso ficar atento! Confira abaixo a melhor forma de eliminar possíveis focos de reprodução do mosquito:
Objetos que acumulam água – O ideal é não acumular objetos que não serão mais utilizados. Por isso, encaminhe adequadamente os resíduos para a coleta seletiva. Mantenha higienizado o que ainda tiver utilidade, em local coberto, para evitar acúmulo de água.
Tonéis e depósitos de água – Devem ser mantidos vedados com tampa apropriada. Caso não tenha a tampa original, providencie uma tela fina bem esticada para impedir que o mosquito deposite ovos. Não se esqueça de lavar com esponja uma vez por semana!
Objetos d’água decorativos – Mantenha-os sempre limpos com água tratada com cloro ou encha-os com areia. Outra opção é criar peixes, pois eles se alimentam das larvas do mosquito.
Lixo, entulho e pneus velhos – Entulho e lixo devem ser descartados corretamente. Guarde os pneus em local coberto ou faça furos para não acumular água.
Cacos de vidros nos muros – Vede com cimento ou quebre todos os cacos que possam acumular água.
Calhas – Limpe e nivele. Mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água.
Lajes – Não deixe água acumular nas lajes. Mantenha-as sempre secas.
Baldes e vasos de plantas vazios – Guarde-os em local coberto, com a boca para baixo.
Coletor de água da geladeira e ar-condicionado – É importante lavar o coletor de água atrás da geladeira. Lave-o uma vez por semana, assim como as bandejas do ar-condicionado.
Vasilhas para animais – Trocar a água frequentemente e lavar pelo menos uma vez por semana com bucha, sabão e água corrente.
Garrafas – As garrafas devem ser embaladas e descartadas na lixeira. Se guardadas, devem estar em local coberto e de boca para baixo.
Vasos sanitários – Mantenha a tampa fechada, dê descarga e higienize pelo menos uma vez por semana, caso não seja utilizado regularmente.
Pratinhos de vasos de plantas – Mantenha-os limpos e coloque areia grossa até a borda.
Lixeiras dentro e fora de casa – Mantenha as lixeiras tampadas e protegidas da chuva. Feche bem o saco plástico para não acumular água.
Falhas nos rebocos – Conserte e nivele toda imperfeição em pisos e locais que possam acumular água.
Caixas d’água, cisternas e poços – Mantenha-os fechados e vedados. Tampe com tela fina aqueles que não têm tampa própria.
Piscinas – Mantenha a piscina sempre limpa, mesmo sem uso. Use cloro para tratar a água e filtre periodicamente.
Ralos – Tampe os ralos com telas ou mantenha-os vedados, principalmente os que estão fora de uso.
Plantas que acumulam água – Estudos mostram que o mosquito da dengue não tem preferência na busca por bromélias para colocar seus ovos, mas isso não quer dizer que não devemos tomar cuidados! É muito importante manter as bromélias sob vigilância. Para isso, colocar palha de madeira no recipiente interno das bromélias e de outras plantas pode auxiliar a evitar o acúmulo de água.
Suporte de garrafão de água mineral – Lave-o sempre quando fizer a troca. Mantenha vedado quando não estiver em uso.
Não deixe água parada!!! Elimine os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve. Evite sua procriação.
Facilite o controle da doença, permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.
MANTENHA-SE INFORMADO E NÃO CAIA EM FAKE NEWS SOBRE A DENGUE
Fique atento à veracidade das informações e ao certificado de aprovação da Anvisa em produtos que possam repelir ou eliminar criadouros e mosquitos da dengue! Confira algumas informações sobre fake news e sobre o que não deve ser feito no combate à dengue:
Vinagre: não é um componente que repele ou mata mosquitos. A única forma eficaz de matar o Aedes aegypti é eliminar os criadouros do mosquito.
Cloro: não existe qualquer recomendação para utilizar cloro como forma de prevenção da dengue, conforme afirma o Ministério da Saúde. Entretanto, a utilização do produto em locais como piscinas, por exemplo, é sim uma das medidas para impedir que o mosquito ponha ovos nestes locais, porém não é a única.
Sal grosso: também é apenas um boato que o sal grosso nos ralos previne a Dengue, somente a eliminação de água parada é uma medida eficaz de prevenção.
Própolis: não é repelente, nem é eficaz para a morte do mosquito, ao contrário do que dizem algumas fake news que circulam nas redes sociais.
Inseticidas naturais: Produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem a aprovação pela Anvisa até o momento.