Vídeo exibido de 28/04/2022 à 12/05/2022

Sobre

Renan Parma é residente em Maringá e possui graduação em Letras – Licenciatura pela Universidade Estadual de Maringá, em Letras e Libras - Licenciatura e cursa Técnico de Capacitação em Tradução e Interpretação para Interpretes de Libras pela FENEIS. Realizou pesquisas científicas (PIC) nas quais teve como temática o Teatro Dialético. É coordenador e professor no projeto Criança em Cena, que oferece aulas de teatro gratuitas para crianças e adolescentes na cidade de Maringá e região. Integra a Cia Forféu e trabalha com projetos que envolvem Libras e profissionais surdos com ações de interpretação e tradução, oficinas e aulas em Libras, atuação e produção cultural bilíngue. É co-fundador e coordenador do Centro Cultural Arena das Artes, onde atua na área de gestão e produção de projetos culturais no âmbito municipal e federal, realiza curadoria de espetáculos, cursos e oficinas que compõem o cronograma do espaço.

Apresentação teatral Uma história que não se conta: Ernesto e Eu

"Uma história que não se conta: Ernesto Eu" é um solo infantil bilíngue - português e libras - de classificação livre, com duração de 40 minutos. A peça abre diálogo com o público sobre o direito de existir da forma como somos sem qualquer tipo de preconceito. A montagem é sensível a questões interpessoais, levando em consideração as próprias percepções das crianças sobre a tristeza, o bullying, o sentimento de perda e solidão, assuntos que foram trabalhados em oficina durante o processo de montagem. O espetáculo não fala da pandemia ou do processo de isolamento, mas esses temas atravessam a peça e se encontram sedimentados na estética. A personagem narradora está em seu quarto de infância sozinha em busca de lembranças que o ajudem a contar a história de Ernesto e ao mesmo tempo mantem relacionamento com o mundo exterior por meio da janela do quarto. Oportunizar essa experiência teatral para as crianças em meio a contemporaneidade, na qual o individualismo é incentivado em detrimento da pluralidade, é de extrema importância para revertemos essa onda de intolerância, ódio e preconceito que vigoram atualmente no Brasil. A arte humaniza, nos sensibiliza ao mesmo tempo que nos conecta, eleva nosso senso de coletividade uma vez que juntos partilhamos a vivência cênica que esse trabalho tem por objetivo oportunizar.

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