Vídeo exibido de 12/05/2022 à 26/05/2022

Sobre

A artista Raia Schnaider é atriz e performer. é formada em bacharelado em Artes Cênicas pela Unespar e graduada em História pela UEPG. É integrante da Quandonde Intervenções Artísticas há 5 anos, onde desenvolve pesquisa coletiva e continuada em performances que são promovidas em espaços urbanos. Seus últimos trabalhos foram "MOnuMENTO" (2020), um conjunto de Ações realizadas na cidade de Castro, enquanto trabalho de conclusão de curso vinculado à Quandonde Intervenções Urbanas em Arte e "LAMPIÃO" (2019), peça da Cia de teatro da UFPR. Já protagonizou o vídeo clipe "Dark Side" produzido por Arthur Lesta em 2017. Participou como atriz no musical "Tutti-Frutti" projeto de extensão da FAP com direção musical de André Ricardo em 2018, na peça "Um olhar para dentro", concepção cênica de Emily Camargo no Pé no Palco em 2018. Participou do curta "Isabella", dirigido por Diego Lopes em 2019. Apresentou e publicou no I Simpósio de Filosofia do Corpo e Movimento, UFPR em 2019, no Produção do Cena DiverCidade - Semana do orgulho LGBTs na UFPR também em 2019. Realizou produção e mediação do encontro “Espacialidades da arte no cotidiano”, com Marcos Torres, pela Quandonde Intervenções Urbanas em Arte em 2021. Participou da Cia de Teatro da UFPR durante o ano de 2019, desempenhando as funções de atriz, performer, auxiliar de produção e pesquisadora da cena.

Curta-metragem: Ma

A era tecnológica é também a era do esgotamento, da superficialidade e da falta de tempo, que escapa escorrendo acelerado pelos dedos. Esse estado frenético leva a um adoecimento físico e psíquico, muitas vezes negligenciado e esgarçado pela demanda capitalista a que todos têm de responder. Como ficam as subjetividades nesse panorama? Como não colapsar frente à ansiedade, depressão e outros males? Aonde em meio a tudo isso é possível encontrar tempo para abrir espaços? Para respirar e estar presente? Para sair da crise é necessário reconhecê-la e atravessá-la, para que o movimento por vezes caótico e doloroso possa nos levar além do que já conhecemos ou de onde estamos. Para renascermos de nossas pequenas mortes, como tão bem escreveu Guimarães Rosa: "viver é um rasgar-se e remendar-se". É através do corpo que experienciamos o mundo e a vida, então não seria natural escutá-lo? Entender os sinais, o que pede naquele momento. E talvez não se trate de algo material ou palpável, mas de uma pausa, um espaço vazio onde tudo pode ser: "Ma". Abrir brechas para estar consigo e respirar também o desejo do corpo e do presente é urgente. É caminhando que se descobre o caminho, e é fluindo neste trânsito que se torna possível vivenciar outras possibilidades. É em relação que nos reconhecemos únicas e únicos. Eis que a busca não acaba, mas se transforma como nós, à medida que atravessamos o tempo e o espaço.

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