Vídeo exibido de 05/05/2022 à 19/05/2022

Sobre

Milla Jung, natural de Curitiba, é fotógrafa, artista visual e pesquisadora, tendo exposto seu trabalho pela América Latina e Europa. Atualmente, investiga questões sobre imagem e esfera pública a partir da relação entre práticas artísticas e políticas da imagem e leciona em cursos formais (graduação e pós-graduação) e informais nas áreas de fotografia, artes, vídeo e cinema. É parceira na Editora Miradas, na Plataforma “Comunidade, Imagem e Esfera Pública”, colaboradora na Plataforma Núcleo Academy. Doutora em Poéticas Visuais pela ECA-USP, com mestrado em Teoria da Arte pela UDESC, especialista em Fotografia como Instrumento de Pesquisa em Ciências Sociais pela UCAM; possui aperfeiçoamento no Centro Internacional de Fotografia – ICP, em NY/USA, e na Escola para Assuntos Fotográficos de Praga, na República Tcheca. Foi por 10 anos coordenadora do Núcleo de Estudos da Fotografia, espaço de formação e reflexão sobre imagem e áreas afins. Recebeu o XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, participou da Exposição Geração 00 no SESC/SP, com curadoria de Eder Chiodetto, da Exposição Gestos, relatos, escritas e autoficções, com curadoria de Mariano Klautau; do III Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, do 63º Salão Paranaense do MAC/ PR, da Exposição Coletiva Closed Eyes, no Museu Fotokunst, e nas Galerias Fnac do Brasil.

Palestra: Práticas artísticas e pensamentos circundantes no trabalho de Milla Jung

"Práticas artísticas e pensamentos circundantes no trabalho de Milla Jung" é uma apresentação teórica-prática de 24 minutos sobre trabalhos artísticos recentes da artista paranaense Milla Jung no campo da imagem, entre os quais Espaço de afetos (2008), Deserto de Real (2009), País Imaginário (2012) e Plas Ayiti – Projeto Neon (2014). A palestra apresenta os fundamentos que conceberam essas propostas, como a realidade da obra no mundo (no Museu, como instalação urbana ou na web) pode ser observada e, finalmente, quais conceitos operam no momento em que os espectadores, ou públicos, as acessam. O trabalho objetiva apontar de que modo a visualidade, os processos de criação e a experiência sensível se trançam para que o trabalho artístico fique de pé sozinho. A partir das imagens das obras e da explanação de alguns conceitos, Milla Jung constrói um caminho para a clara compreensão do assunto proposto. Como consideração final, a artista amarra os trabalhos sob a questão que prevalece central em todos: a noção de “transfiguração” na arte, ou seja, na passagem de uma coisa à sua imagem. O objetivo do trabalho é compartilhar com outros artistas e educadores as problematizações inerentes ao fazer da arte, questão raramente levantada e compartilhada pelos artistas.

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