Vídeo exibido de 19/05/2022 à 02/06/2022

Sobre

Amanda Leal é graduada em Tecnologia em Produção Cênica (2013). Produziu diversos eventos na cidade, desde seu primeiro espetáculo profissional, "O Sonho de Voar", de Rosy Greca Produções Artísticas, durante os anos de 2010 a 2012. Neste mesmo ano, torna-se produtora e curadora do Café Teatro Toucher La Lune, outrora conhecido como Teatro Odelair Rodrigues, no centro de Curitiba. Produziu também espetáculos de teatro, dança, performance, exposições de artes visuais, shows de música, saraus de poesia, entre outros. Dos quais pode-se citar "Petite Mort" da Cia CemCulpas, shows de Dabliu Júnior, "Era Uma Vez um Tirano", e "Meu Avô Já viu Saci". Em 2017 esteve presente na produção, preparação de elenco e assistência de direção da banda de teatro curitibana Vulcaniótica, no show-espetáculo apresentado no Festival Psicodália. É atriz na Cia Regina Vogue, desde 2014, onde atuou em 7 espetáculos, com direção de Maurício Vogue. Atualmente é residente artística e colaboradora no Ap da 13 Espaço de Criação, onde vive desde 2016, lugar que recebe projetos de teatro, dança, performance, artes visuais, música, literatura, audiovisual e foi palco do encontro de diversas presenças e linguagens.

Curta-metragem: A medida do (Im)possív eu

Se havia alguma dúvida de que seríamos seres históricos, ela caiu por terra quando a pandemia chegou e se alastrou. Vivemos a era digital, também chamada por muitos de era da informação, o que é altamente questionável quando falamos da confiabilidade dos conteúdos encontrados na Internet. A grande e frenética aceleração tecnológica também sugere um menor tempo de duração das coisas e relações, por um horror à obsolescência. Tal advento influência não apenas questões da vida prática das pessoas, como também suas subjetividades, suas relações com o tempo e com outros sujeitos, o que remete à modernidade líquida cunhada pelo sociólogo Zygmunt Bauman. Apesar dos avanços tecnológicos, não evoluímos tanto socialmente. No Brasil, a desigualdade aumentou nos últimos anos, e a pandemia contribuiu para a precarização do trabalho e das condições de vida de milhares de pessoas. Para estas, viver já não era opção ou escolha, restando apenas lutar pela sobrevivência. Muitas não conseguiram. Estamos falando de mais de 600 mil mortes por coronavírus. Tudo isso já revela o cenário impossível no qual nascem as primeiras ideias e palavras deste projeto, concebido por Amanda Leal, artista com 13 anos de carreira em Curitiba, estudante da rede pública de ensino e filha de pais que não tiveram a oportunidade de fazer uma faculdade. Vidas que fazem o possível do impossível até hoje lutando pela sobrevivência, mas que seguem sonhando em um dia poder viver plenamente.

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